O sofrimento em decorrência da perda é sempre maior que a emoção do lucro.
As pessoas tendem a reagir muito mais negativamente a uma perda do que positivamente a um ganho de volume semelhante.
Alguns estudos sugerem que isso se dá porque, do ponto de vista psicológico, a dor da perda é sentida com muito mais intensidade do que
o prazer com o ganho.
Esse comportamento é conhecido como viés de Aversão à Perda.
Os vieses comportamentais são as crenças, tendências ou princípios que todos nós temos — quer sejam conscientes disso ou não.
A junção dessas características dão ao nosso cérebro a base que ele precisa para julgamentos e tomadas de decisões rápidas.
E quando trazemos esses vieses para o mundo dos investimentos, verificamos de forma nítida o impacto que eles têm no nosso processo decisório.
Essa dinâmica de como lidamos com as perdas e ganhos nos
levam também ao medo de desperdiçar boas oportunidades de investimento, fazendo com que fiquemos expostos a possíveis armadilhas disfarçadas de “oportunidades imperdíveis”, assumindo riscos desnecessários.
Outro efeito potencialmente prejudicial desse viés é liquidar precipitadamente as posições lucrativas e ainda promissoras, por medo de
perder o que já foi ganho.
Para que você não caia nessa “armadilha”, é fundamental ter uma estratégia clara de investimentos, entender o seu “eu” comportamental, ou seja, como você se comporta nos momentos de tomadas de decisões, principalmente sobre pressão, desconfie dos discursos de “oportunidade imperdível, última chance, etc” e, por fim, mas não menos importante, tenha uma carteira diversificada, pois assim você reduz o risco e traz mais segurança para o seu portifólio.